O Centro Histórico é o coração da cidade. Principais Atrações:
Igreja Matriz de Santo Antônio ,Igreja da Santíssima Trindade, Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. Capela de São Francisco de Paula, Capela de São João Evangelista , Capela de Nossa Senhora das Mercês , A praça Largo das Forras, Museu de Sant’Ana ,Museu Casa Padre Toledo ,Museu da Liturgia , Chafariz de São José ,Trem ,etc.
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Cidade de Tiradentes: conheça a história e dicas para …
A cidade de Tiradentes, em Minas Gerais,surgiu no século XVIII, com a descoberta de ouro na região. A cidade foi um importante polo de produção aurífera e um dos centros da Inconfidência Mineira.
Origens
A cidade foi fundada por volta de 1702 com o nome de Santo Antônio do Rio das Mortes
Em 1718, foi elevado à categoria de vila e recebeu o nome de São José
Em 1860, a vila era elevada à categoria de cidade
Em 1889, por decreto do governo provisório do estado, a cidade recebeu o atual nome de “Cidade e Município de Tiradentes”
Inconfidência Mineira
Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foi um dos líderes da Inconfidência Mineira
Tiradentes foi o único dos inconfidentes que não pertencia à elite econômica de Minas Gerais
Tiradentes foi condenado à morte e tornou-se um mártir da causa
Patrimônio
Tiradentes é conhecido pela sua arquitetura da era colonial barroca
A cidade possui ruas de pedra, casas coloniais, igrejas barrocas e museus
O conjunto moderno da cidade foi tombado pelo SPHAN em 1938
Turismo
Tiradentes é um dos destinos turísticos mais populares de Minas Gerais
A cidade possui paisagens naturais impressionantes, com montanhas, cachoeiras e trilhas para caminhadas
As origens da cidade de Tiradentes remontam aos primeiros anos do século XVIII, quando da descoberta de minas de ouro na região da bacia do Rio das Mortes. A aglomeração inicial, chamada Arraial Velho era vinculada à vila de São João del-Rei. Em 1718 foi elevado à categoria de vila e recebeu o nome de São José.
Pontos turísticos de Tiradentes
Um fim de semana será suficiente para conhecer os principais pontos turísticos de Tiradentes. A cidade é bem pequena e quase todas as atrações então localizadas no Centro Histórico. Deixe o carro de lado e invista em deliciosos passeios a pé, mesmo que isso signifique subir e descer algumas ladeiras. Igrejas, museus e construções históricas formam o conjunto turístico de Tiradentes. E, diferente de Ouro Preto, não há tantas atrações a serem percorridas. E isso é ótimo para quem prefere vivenciar a cidade sem a obrigação de visitar pontos turísticos.
Todo o Centro Histórico de Tiradentes pode ser considerado um grande ponto turístico. Andar pelas ruas de pedras, algumas do século XVIII, já é um passeio. E a cada rua, a cada esquina, a cada largo, você irá descobrir um novo solar, um casarão espetacular e uma igreja charmosa. Todos os cenários rendem belas fotos. E é delicioso descobrir vários belos cantinhos para se sentar, descansar e apreciar.
Igrejas
As igrejas de Tiradentes estão entre os principais pontos turísticos de Tiradentes. A mais importante entre elas é a Igreja Matriz de Santo Antônio. Localizada no topo de uma colina, ela proporciona linda vista para a cidade e a Serra de São José. Imponente em meio aos casarões do século XVIII, ela pode ser vista de vários pontos da cidade. A Matriz de Santo Antônio é a única igreja de Tiradentes que conta com trabalhos de Aleijadinho. Além disso, ela oferece concertos de órgão e um show de luzes.
Outra igreja de destaque é a Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Com construção do início do século XVIII, essa igreja é considerada uma das mais antigas de Tiradentes sendo construída pelos negros para a realização de seus próprios cultos. Ainda no centro histórico, é possível visitar também a Igreja da Santíssima Trindade, a Capela Bom Jesus da Pobreza, a Capela de São Francisco de Paula (de onde se vê um lindo pôr do sol), a Capela de São João Evangelista e a Capela de Nossa Senhora das Mercês.
Um dos pontos turísticos que mais chamam a atenção dos turistas na cidade são as pequenas capelas coloridas que compõem os Passos da Paixão de Cristo e são usadas especialmente na representação da Via Sacra, que acontece na Semana Santa. Elas são a cara de Tiradentes e merecem muitos cliques!
Os museus de Tiradentes seguem a linha das igrejas e têm temáticas religiosas, porém a visita é interessante também pelo valor arquitetônico de cada um deles. O Museu de Sant’Ana, com 300 imagens que representam a protetora dos lares, da família e dos mineradores, funciona na antiga cadeia, prédio raro para a época, que costumava ter cadeiras anexas à Câmara. Já o Museu Casa Padre Toledo é uma ótima oportunidade de conhecer por dentro um dos mais belos solares de Tiradentes. Na casa, viveu Padre Toledo, condenado por participar do processo que culminou na Inconfidência Mineira. O Museu da Liturgia, com acervo dedicado ao processo litúrgico e peças sacras, está localizado em uma das ruas mais antigas da cidade. Os três museus são pequenos e a visita a cada um deles não leva mais de uma hora.
Ainda no Centro Histórico, o Espaço Cultural Yves Alves também funciona em um belo casarão, mas não oferece acervo permanente, apenas exposições temporárias. No caminho para o povoado do Bichinho, fora do Centro Histórico, é possível visitar também o Museu do Automóvel da Estrada Real, onde estão expostos 50 carros antigos, todos restaurados pelo próprio museu.
Destaques históricos e arquitetônicos
Percorrer o Centro Histórico de Tiradentes é se deparar a todo momento com construções espetaculares. Algumas, no entanto, destacam-se das demais pela beleza arquitetônica e valor histórico. Começar o passeio pelo Largo das Forras já dá a dimensão da beleza de Tiradentes, especialmente ao transpor a Ponta das Forras com os belos casarões de fundo. Na mesma praça, o edifício da Prefeitura de Tiradentes, único com três andares no Centro Histórico, ganha destaque em meio à paisagem.
A Rua Direita, onde está o mais antigo sobrado da cidade, é um deleite para os olhos e para as câmeras fotográficas, assim como a Rua Padre Toledo, onde está o bucólico Largo do Sol e a Casa do Comendador Assis (hoje a Escola Municipal). Já a Rua da Câmara reserva uma das mais belas imagens de Tiradentes. Do alto da Igreja Matriz de Santo Antônio, é possível ver os casarões, com a Serra de São José ao fundo. O destaque da rua é a Câmara Municipal, onde começa a Rua Jogo de Bola, uma das mais antigas da cidade. A junção das duas cai na Rua do Chafariz, onde a estrela é o Chafariz de São José, que servia de fonte de água à cidade no século XVIII.
Nos arredores de Tiradentes
Tiradentes está localizada em uma região muito rica em história, especialmente ligada à Estrada Real e à extração de metais e pedras preciosas. Ao visitar Tiradentes, não deixe de ir ao encantador povoado do Bichinho, onde há rica produção de móveis de madeira de demolição, arte e artesanato. Visite também São João del Rei, que tem a história ligada à de Diamantina e, preferencialmente, vá em um passeio de Maria Fumaça. E se os dias forem suficientes, não deixe de conhecer Congonhas, Ouro Preto e Mariana.
Bichinho
O nome oficial é Vitoriano Veloso, mas este charmoso povoado é chamado mesmo de Bichinho. Repleto de lojas de móveis, ateliês, obras de arte e artesanato, Bichinho atrai visitantes que buscam boas opções compras e preço justo. O povoado está localizado a apenas 7 km de Tiradentes e é uma excelente opção para quem deseja um passeio rápido.
A história de Bichinho data do início do século XVIII, quando foram descobertas as jazidas de ouro na região de São João del Rei. Já a nova faceta do lugar, de polo para o turismo de arte e comércio, é mais recente. No início dos anos 90, o artista plástico Toty (Antônio Carlos Bech) instalou na região o seu ateliê, chamado de Oficina de Agosto. Ele deu início a um grande processo de formação de artesãos na região, o que atraiu cada vez mais artistas. O comércio então ganhou novos contornos e hoje Bichinho é um excelente polo de produção artística na região.
Visitar o povoado é passeio imperdível para quem está em Tiradentes. As ruas do lugar são repletas de boas lojas e oportunidades imperdíveis para a compra de móveis de demolição, obras de arte e artesanatos mineiros. Com destaque para a Oficina de Agosto (Rua São Sebastião, 107), que até hoje é um dos melhores pontos para adquirir peças exclusivas. Além das lojas, Bichinho oferece restaurantes típicos, como os tradicionais Tempero da Angela e Pau de Angu. Vale também uma passadinha na Igreja de Nossa Senhora da Penha, construída em 1732 e concluída em 1771.
Capela Bom Jesus da Pobreza
A Capela do Bom Jesus da Pobreza, ou Bom Jesus Agonizante, marca o Largo das Forras. Está entre bares e restaurantes e dá certo ar colonial à Praça. A história da igreja é bastante incerta, devido à falta de documentos sobre a construção. Acredita-se que ela date da segunda metade do século XVIII e que a construção tenha ocorrido em pagamento a uma promessa do então Capitão-mor Gonçalo Joaquim de Barros. A igreja tem fachada simples, em estilo barroco-rococó, e o interior marcado pela imagem de um Jesus Cristo agonizante em meio a um altar de madeira com pinturas florais coloridas. Ela já sofreu várias intervenções desde a construção, incluindo uma grande reforma nos anos 50.
Capela de Nossa Senhora das Mercês
A Capela de Nossa Senhora das Mercês recepciona os viajantes que chegam ao Centro Histórico de Tiradentes. Localizada no bucólico Largos das Mercês, a igreja do final do século XVIII, construída em estilo rococó, esconde na fachada simples um interior com belas pinturas atribuídas a Manoel Victor de Jesus. Visitar a pequena igreja não é tarefa fácil. Ela está quase sempre fechada. Para ver o interior, invista na manhã de sábado, quando acontece a missa na igreja. Ao lado da igreja, há também um cemitério, onde ainda hoje acontecem sepultamentos. Ao sair da Capela de Nossa Senhora das Mercês, não deixe de ir ao café Marcas Mineiras, bem pertinho e também um charmoso passeio.
Capela de São Francisco de Paula
Do alto da Capela de São Francisco de Paula, tem-se uma das mais belas vistas de Tiradentes. No topo da colina, diante da igreja, é possível ver a Matriz de Santo Antônio cercada pelos casarões coloniais e pela paisagem da serra ao fundo. A igreja, infelizmente, está quase sempre fechada. É preciso muita sorte para conseguir ver o interior. Tente nos dias de domingo pela manhã. Ainda que não se possa visitar o interior da capela do século XVIII, a vista no alto vale a subida. Compre alguns quitutes mineiros e aproveite o pôr sol no topo.
Capela de São João Evangelista
Ela está entre as mais simples igrejas de Tiradentes e pode até passar despercebida aos olhos mais desatentos. Construída em meados do século XVIII, a Capela de São João Evangelista está localizada na tranquila Rua Padre Toledo e tem fachada sem torres, sendo o sino disposto em uma das janelas. O interior segue a simplicidade exterior e não apresenta grandes obras em imagens ou pinturas. A igreja se destaca por ser o local de sepultamento do compositor do século XVIII Manoel Dias de Oliveira.
Centro Cultural Yves Alves
O Centro Cultural Yves Alves é destinado à realização de exposições, mostras de cinema, teatro, shows, espetáculos de dança e outras atividades culturais. É o principal espaço da cidade destinado à arte e recebe mostras e eventos temporários. O centro cultural, que faz parte do grupo SESI – FIEMG, funciona em um belo casarão, em uma das mais tradicionais ruas de Tiradentes. Independente da programação, a visita ao edifício já vale o passeio. Mas é claro que vale ficar atento à agenda de eventos para aproveitar ao máximo o Centro Cultural Yves Alves.
Entrada gratuita.
Chafariz São José
Construído em meados do século XVIII, o Chafariz de São José servia para o fornecimento de água aos moradores de Tiradentes. O local é marcado por uma construção que se assemelha às fachadas das igrejas barrocas. Ao todo, havia três pontos de água: um para o consumo humano, outro para os animais e o terceiro servia para os escravos lavarem roupas. A água chegava ao chafariz através de um pequeno aqueduto com origem no Bosque Mãe d’Água, localizado nos fundos do local. Ainda hoje é possível ver a beleza do chafariz, bem preservado no Centro Histórico de Tiradentes. A área onde está o chafariz tem um ar bucólico e belas construções coloniais. Excelente para um passeio tranquilo.
Igreja Matriz de Santo Antônio
A Igreja Matriz de Santo Antônio, considerada uma das obras-primas do barroco mineiro, impõe-se à paisagem de Tiradentes e pode ser apreciada de diversos pontos da cidade. Ela compõe belos quadros com a Serra de São José, ipês amarelos e casarões coloniais. Maior símbolo entre as igrejas de Tiradentes, a Matriz de Santo Antônio tem escultura de fachada esculpida por Aleijadinho e interior rico em detalhes em ouro, grandes lustres e belas pinturas. É uma das igrejas mais ricas e impressionantes de Minas Gerais. O projeto data do início do século XVIII, porém as alterações de fachada feitas pelo grande artista mineiro aconteceram apenas no início do século XIX. São também de Aleijadinho as esculturas da portada.
Chama a atenção na igreja o grande órgão de origem portuguesa, que data do século XVIII e decora o interior. Na área externa da Matriz de Santo Antônio, é possível ver o relógio de sol que se tornou um dos símbolos da cidade e é reproduzido em peças de pedra sabão por artesãos locais. O cenário externo, com as carroças que fazem passeios pela cidade, está entre os mais famosos de Tiradentes.
Nos meses de férias, acontece na fachada da igreja um show de luzes que conta a história da Matriz e de Tiradentes. Já no interior, o espetáculo fica por conta do Concerto de Órgão, que acontece às sextas-feiras. Ao visitar a cidade, não deixe de conferir a programação da Matriz de Santo Antônio para não perder a apresentação (Maiores informações: 32 3355-1238)
Igreja da Santíssima Trindade
O caminho até o Santuário da Santíssima Trindade reserva um belo passeio para os turistas. Ao passar pela Matriz de Santo Antônio, Tiradentes se torna ainda mais tranquila. Basta subir a ladeira, em meio às belas residências do bairro da Santíssima, para chegar à igreja. A construção original da capela data do final do século XVIII. A igreja, de pequeno porte, teria sido construída por um ermitão, de nome Antonio José Fraga. Anos mais tarde, a capela foi substituída por uma igreja de porte maior, a pedido do tenente João Antônio de Campos. Com o aumento da procura dos fiéis pelo local, a igreja ganhou o título de Santuário da Santíssima Trindade e hoje realiza uma das maiores festas da cidade, o Jubileu da Santíssima. A igreja, em estilo barroco-rococó, tem projeto de Manoel Victor de Jesus. O interior é bastante simples, mas repleto de quadros. Destaque também para o chafariz na área externa e para a sala dos milagres.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário
Considerada uma das igrejas mais antigas de Tiradentes, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos data do início do século XVIII e tem história um pouco diferente das demais. Assim como as outras, a igreja teria sido construída pelos negros escravos de Tiradentes, porém essa seria a igreja construída por eles e para eles. Segundo as tradições locais, o pouco ouro que compõe o interior da igreja teria sido roubado dos senhores dos escravos. Parte da decoração interior que compõe a imagem dos quinze mistérios do Rosário seria de autoria de Manoel Victor de Jesus, artista negro que decorou várias igrejas de Tiradentes. A área externa da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos é extremamente agradável e repleta de árvores, com destaque também para uma das capelas que compõem os Passos da Paixão de Cristo, dispostas em vários pontos da cidade.
Largo das Forras
Principal praça de Tiradentes, o Largo das Forras é um bom ponto de partida para começar a explorar o Centro Histórico. Ao redor da praça, estão localizadas as tradicionais charretes que levam os turistas para uma volta pela região, restaurantes, bares, lojas de artesanatos e produtos típicos, pousadas, centro de atendimento ao turista e a bela Capela Bom Jesus da Pobreza. É um ótimo lugar pra curtir de dia e à noite, quando as luzes dão ainda mais charme à região. Aproveite para descansar sob as árvores e também para papear com os moradores, que usam a praça para encontros e atividades culturais. Ao lado do Largo das Forras, está a Ponte das Forras, obra que data do século XVIII e conecta a praça ao Largo das Mercês, porta de entrada para o Centro Histórico de Tiradentes.
Museu Casa Padre Toledo
Considerado uma das maiores preciosidades arquitetônicas e bens culturais de Tiradentes, o solar onde vivia Padre Toledo — um dos importantes nomes para a Inconfidência Mineira — hoje funciona como museu. A casa, de andar térreo e padrão colonial, reserva detalhes como os forros pintados, decoração rara na época. O luxo da casa se compara às habitações de nobres em Portugal, sendo hoje aberta à visitação de turistas que se encantam pela riqueza e preservação dos detalhes.
O Museu Casa Padre Toledo pretende apresentar ao público a magnífica construção do solar, com salas onde é possível até mesmo observar as pinturas no forro por meio de espelhos dispostos no cômodo. A grande atração do museu é a arquitetura. Por isso, percorra calmamente todos os cômodos e veja cada detalhe de um dos mais lindos casarões de Tiradentes. Além do conjunto arquitetônico, estão em exposição peças da Coleção Brasiliana que integram o acervo da Universidade Federal de Minas Gerais e foram doação de Assis Chateaubriand.
O ingresso tem custo de R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).
Museu Do Automóvel da Estrada Real
Entre Tiradentes e Bichinho, há um pequeno museu que chama a atenção dos apaixonados por estradas. O Museu do Automóvel da Estrada Real é parada obrigatória para os turistas que não resistem a um belo carrão antigo. A coleção, com mais de 50 veículos em exposição e outros 20 em restauração, pertence a Rodrigo Cerqueira Moura, que desde 1976 junta relíquias, hoje expostas em Minas Gerais. Entre as maiores preciosidades encontradas no museu estão o Renault Fragate 1953, o Austin Mini, o Citroën 2CV e modelos nacionais, como o Simca Chambord, DKW Vemag e o Renault Dauphine. Todos os veículos foram restaurados pela própria equipe.
O ingresso tem custo de R$ 15 (inteira) e R$ 8 (meia).
Museu da Liturgia
Único museu dedicado ao tema na América Latina, o Museu da Liturgia é especialmente interessante para quem está em busca de material e acervo religioso. O museu apresenta mais de 400 objetos de uso litúrgico e também arte sacra, como pinturas, esculturas, ex-votos, objetos em metal e madeira e vestuário, muitos guardados por décadas dentro de sacristias e abandonados ao tempo. Hoje, o acervo, que data do século XVIII ao século XX, foi totalmente restaurado e preserva a memória da vida litúrgica de Tiradentes. Além das peças em exposição, o museu conta também com material audiovisual. O casarão onde funciona o museu está localizado na rua mais antiga da cidade, porém já não preserva grande parte das características originais.
O ingresso tem custo de R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).
Museu de Sant’Ana
Antigo prédio da antiga cadeia pública, o edifício histórico em meio à Rua Direita hoje abriga o belo e emocionante Museu de Sant’Ana. O acervo do museu nasceu da coleção de Angela Gutierrez, que doou todas as peças para a montagem desse espaço dedicado à mãe de Maria. São 300 imagens que representam a santa protetora dos lares, da família e dos mineradores. As obras são todas de origem brasileira, produzidas em grande parte por artistas anônimos entre os século XVII e XIX.
A história do edifício, que data da primeira metade do século XVIII, também faz parte do museu. Funcionava no local a antiga cadeia pública, construída de maneira rara para época, por ser separada da Casa da Câmara. Ao entrar no edifício, é possível ver as grades originais nas janelas e também o calabouço, onde eram mantidos os prisioneiros.
O ingresso tem custo de R$ 5 (inteira) e R$ 2,50 (meia).
São João del Rei
São João del Rei está entre os principais passeios para os turistas que visitam Tiradentes. A cidade setecentista fica bem pertinho e oferece várias atrações e pontos turísticos ligados ao período colonial. Uma das maneiras mais populares para se chegar a São João del Rei é em um passeio de Maria Fumaça. O trem liga Tiradentes a São João del Rei e é uma das melhores atrações locais.
A cidade de São João del Rei divide com Tiradentes a mesma história. Povoada no início do século XVIII, quando foram descobertas grandes minas de ouro e metais preciosos, São João del Rei chegou a ser uma das mais ricas cidades de Minas Gerais. Os traços coloniais do século XVIII permanecem até hoje em São João del Rei, porém o crescimento urbano esmagou o Centro Histórico, que hoje está um pouco descaracterizado. Ainda assim, as principais atrações turísticas de São João del Rei remetem a esse período e merecer ser visitadas!
A principal atração de São João del Rei é a Igreja de São Francisco de Assis, que data da segunda metade do século XVIII. A igreja tem traçado de Aleijadinho, porém foi executada por Francisco de Lima Cerqueira, que fez várias alterações no projeto original. Outra igreja que merece grande destaque é a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar. Com construção da primeira metade do século XVIII, essa igreja está entre as mais belas e ricas de São João del Rei, com destaque para a capela-mor, o intenso dourado que toma conta do interior e a linda pintura do forro. Além das duas igrejas principais, outras boas opções de visita são a Igreja de Nossa Senhora do Carmo e a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, as duas no coração do Centro Histórico e também a Igreja de Nossa Senhora das Mercês.
São João del Rei encanta também pelos casarões e construções históricas. Alguns dos mais belos estão na Rua Getúlio Vargas, como o Solar dos Neves, o edifício onde funciona o Museu de Arte Sacra e o Solar da Baronesa. A Rua Marechal Deodoro também oferece um belo passeio para quem deseja observar os casarões.
Entre os museus da cidade, não deixe de ir ao Museu Ferroviário, especialmente se estiver interessado em fazer o passeio de Maria Fumaça. Para entender um pouco mais sobre a cidade, vá ao Museu Regional de São João del Rei. Se estiver curioso pela história de uma das famílias mais famosas da cidade, visite o Memorial Tancredo Neves. Quem gosta de história ligada à Segunda Guerra Mundial certamente irá se interessar pelo Museu da Força Expedicionária Brasileira (FEB).
Apesar da importância da cidade para o registro do Brasil colônia, São João del Rei não oferece o mesmo ambiente de Tiradentes, que parece ter parado no tempo. São João del Rei é uma cidade grande, populosa, repleta de comércio, bairros modernos e todos os problemas enfrentados por qualquer outra cidade grande do Brasil. Por isso, não fique decepcionado ao chegar em São João del Rei e não encontrar uma área inteiramente colonial.
Já fez o passeio de Maria Fumaça?
A viagem entre Tiradentes e São João del-Rei acontece sobre trilhos que contam a história de Minas Gerais. A locomotiva a vapor, em operação desde o século XIX, percorre 12 quilômetros em meio a paisagens que mostram o encontro entre a cidade e o campo.
Durante cerca de 40 minutos, o trajeto segue o curso do rio das Mortes, passando por fazendas, montanhas e pela vegetação característica da região.